Hey pessoas! Hoje é um dia muito especial aqui no NST. Hoje vou estrear a coluna de entrevista aqui do blog com nada mais nada menos que Gisela Bacelar. Modelo, atriz e escritora. Seu primeiro livro Perigosa Amizade, na verdade é uma reescrita de uma história que publicava na época do Orkut. Isso mesmo gente! E eu acompanhava desde aquela época. Depois de muitos anos com a história parada, agora ela voltou e voltou com tudo. Acabou de lançar o livro, que por sinal já está fazendo o maior sucesso na internet. Vem conhecer mais um pouquinho dessa paulista de 23 anos.
Oi Gisela tudo bem? Bom, o Não Sou Trouxa resolveu estrear a coluna de entrevistas aqui do blog, e nada melhor do que começar com uma autora importante. Que apesar de muita gente ainda não ter ouvido falar sobre DF/Dangerous Friendship/Perigosa Amizade, com certeza ainda tem muita gente que acompanhava assiduamente na época do Orkut. DF mitava naquela época
Bom é uma entrevista bem rapidinha de quatorze perguntas, pra quem não conhece o seu trabalho passar a conhecer, e quem já conhece, matar a saudade e descobrir mais algumas coisas sobre você e sobre o livro. Então vamos a entrevista?
Bom é uma entrevista bem rapidinha de quatorze perguntas, pra quem não conhece o seu trabalho passar a conhecer, e quem já conhece, matar a saudade e descobrir mais algumas coisas sobre você e sobre o livro. Então vamos a entrevista?
Porque resolveu começar a escrever a história?
– Bom, vamos lá, quando eu comecei a escrever Perigosa Amizade eu devia ter uns 16 anos, eu não lembro ao certo quando tudo começou... Viu? Por isso eu quis escrever a história! Pelo mesmo motivo que eu amo fotografia (risos) Eu esqueço as coisas muito fácil, eu lembro, mas lembro por partes e, isso sempre foi um problema para mim. Não que eu sofre da memória, mas eu sou muito desligada e, um dos motivos que me levou a começar a escrever, foi querer eternizar bons momentos dos quais eu vivi. Não que a história inteira seja baseada na minha vida, por que não é. Mas os personagens, alguns fatos e características, lembram pessoas que viveram comigo e coisas que rolaram na minha época adolescente. E significa muito pra mim. Muito mesmo! Perigosa Amizade
é o meu relicário (risos).
Como foi o seu processo de escrever um livro, você primeiro fez um resumo de tudo ou foi escrevendo e deixando a trama fluir?
– Então, hoje eu sou mais prática do que quando comecei a escrever. Até por que eu sei tudo o que vai acontecer até o último volume da história... Tcharaaam! (risos) Antes de começar a escrever um livro, eu separo os nomes de cada um dos personagens e descrevo abaixo o que vai acontecer com cada um na trama, por exemplo: Roberta “ se envolve com o Matheus”, “ provocada pelo Denis”, “ Briga com o Matheus”. Soltei um bom spoiler aí, hein?! (risos) Acho que deu para terem uma noção de como funciona. Eu escrevo bem por cima o que vai acontecer, e coloco sempre em ordem para não se perder no tempo na história. Isso é muito importante, por que eu vejo uma galera se perder nos dias contados na historia e a noção de tempo dos personagens ou os fatos que aconteceram. Acontece inclusive com livros profissionais publicados por editoras... Imagina um online? Tem que tomar o dobro de cuidado. Sou muito atenciosa com isso. Se eu falar que se passou um ano na historia, não posso voltar no tempo e fingir que se passou um dia apenas. Escrever também é matemática! (risos) Tem que acompanhar certinho, tem que parecer real... Realidade é tudo.E, por fim, depois de ter escrito tudo o que vai rolar com cada um dos personagens, eu junto tudo nos capítulos, por ordem. Antes de escrever um capítulo eu descrevo em cima o que tem que acontecer naquele capítulo com cada um dos personagens, dai vem a imaginação e a escrita flui. Super indico para quem está começando a escrever.
O que exatamente mudou na história depois que reescreveu? Os fãs de DF terão surpresas?
- Olha que engraçado, eu mudei quase tudo, mas não mudei nada na história... Não é estranho? Digo, eu mudei os nomes dos personagens (a maioria deles) e mudei as cenas, modifiquei as idades e também dei mais personalidade a alguns personagens... Mas, no fim, a história de “Perigosa Amizade – Amigas para sempre” é a mesma. Só contei os fatos de maneira diferente... Acho que ficou mais interessante, espero que os antigos leitores tenham gostado das mudanças.
Qual o seu personagem preferido e porquê?
– Não tenho um personagem preferido, juro! Sou de momentos. Um dia acordo inspirada a escrever sobre o Cachaça e, no outro, quero escrever da Sara. Mas se for para citar um que eu sempre escrevo com facilidade e me animo, é o Matheus.Esse personagem flui muito bem na minha imaginação. Adoro ele.
Quantos livros da série ainda pretende escrever?
– Mais três. Ao total serão 4 volumes. Pelo menos é o que eu penso por enquanto. Vai que muda e eu acrescento mais um numero aí. Nunca se sabe!
A trama foi inspirada em alguns fatos e pessoas. Você ainda tem contato com alguém que "fez" parte da história?
– Não. Infelizmente eu não falo com mais ninguém... Ok, eu sei, existem as redes sociais e tudo mais, mas não é a mesma coisa. E, se falar, vai ser aquela conversa cotidiana de facebook... Oi, tudo bem? Como vai você? Bem, e você? Bem. Quanto tempo! Tchau. (risos).
O universo drama adolescente de DF lembra muito o das séries americanas, como The O.C, One Tree Hill e Gossip Girl. Algumas dessas séries serviu de inspiração na hora de criar a sua história?
– Olha, eu nunca assisti The O.C... não me crucifiquem! Foi por falta de tempo, não sei (risos). Eu sou a–p–a–i–x–o–n–a–d–a por One Tree Hill, e já assisti Gossip Girl, mas não me inspirei em nenhum seriado. Eu sigo outros tipos de inspirações.
Além de Avril Lavigne e Nirvana, quais outros artistas teriam suas músicas na trilha sonora de Perigosa Amizade caso virasse uma seriado?
– Nossa, não pensei sobre, eu escuto muitas músicas diferentes enquanto escrevo. Mas acho que Charlie Brown Jr, com certeza.
Na época em que a história era publicada numa comunidade no Orkut você escrevia junto com a Carla, a que deu vida a personagem Melissa. Vocês ainda são amigas? Ela sabe da existência do livro?
- Olha, não somos inimigas (risos) Mas também não somos amigas. Quer dizer, fica aquele nostalgia quando nos falamos, mas não somos mais as melhores amigas, enfim. E ela sabe do livro, na verdade, acho que ela ficou surpresa comigo seguindo em frente com a história, ninguém nunca acreditou tanto que pudesse dar certo. Mas eu vou até o fim. Nunca se sabe o que eu posso encontrar ao chegar lá. Tem que acreditar!
Assim como na época do Orkut, você pretende voltar com a camisetas de DF? (Só acho que deveria, rs)
– Seria bacana, não é? Poxa, tem umas leitoras que têm as camisetas até hoje e eu nem sei onde foi parar a minha. Sou muito desencanada! Mas eu quero e, como trabalho com muitas marcas de roupa, quem sabe não role uma parceria... Pode acontecer. Eu recebi a proposta para almofadas... Vocês gostam? Seria fofo. (risos)
Se tivesse que dar três dicas essenciais para quem está escrevendo um livro, quais seriam?
– Acredite em você SEMPRE. Deixe as criticas virem, elas podem ajudar mais do que você imagina. Eu fui taxada de burra por diversas vezes e criticaram muito a minha escrita, eu procurei evoluir. Nunca fui uma menina estudiosa, eu era da galera do fundão (risos) E, por ter abandonado o colégio no último ano (olha, outro spoiler!) as coisas pioravam por que as pessoas são quadradas. Elas acham que quem não segue o sistema não pode dar certo. Mas eu sempre me arrisquei e hoje estamos ai. Tô super realizada e contente, e terminei os estudos ok? Fiquem calmos (risos) Outra dica, leia e releia o que você escrever pelo menos umas quatro vezes, eu sei, vai ficar enjoativo, mas é ótimo para aperfeiçoar a sua escrita. O terceiro é, nunca copie, senão a história não vai ser sua. Pense em um nome autentico, não coloque mais um nome que se alguém jogar no Google vai aparecer mais mil resultados semelhantes. Crie, invente, renove. Esse é o maior dom de um escritor, poder trabalhar com a imaginação. Nem todo mundo consegue, acredite.
Qual foi a primeira coisa que pensou assim que terminou de escrever a história?
– Ufa, vou descansar meus braços e mãos. (risos) Juro, eu comecei a reescrever Perigosa Amizade – Amigas para Sempre, numa frenética de dias sem pausa. Eu virava os dias no meu quarto escrevendo e lendo e ouvindo musica e nossa, fui abduzida pela história. Eu tenho uns probleminhas para escrever, não consigo simplesmente chegar e escrever, eu preciso entrar na vida dos personagens, sentir que estou lá... Parece doidera, mas funciona. Imagina, são quase 10 personagens, é muita vida para eu cuidar (risos) Brincadeiras a parte, eu pensei que agora sim o meu sonho se tornava realidade. O primeiro volume é sempre o mais difícil, por que é o inicio de tudo, é onde as pessoas conhecem e decidem se gostam ou não da história.
Pretende fazer uma sessão de autógrafos pelo Brasil?
– Eu pretendo fazer encontros de leitores, como eu já fiz na época antiga de Perigosa Amizade... Era muito legal, mas nada de autógrafos, sou do tipo “gente da gente” gosto de interagir com as pessoas. Se for pra ficar parada tirando foto e assinando livro, vou ter um infarto. Eu preciso conversar, dar risadas e me divertir com os meus leitores. Os encontros servem para isso.
Porque as pessoas deveriam ler Perigosa Amizade?
– Porque esse negocio do príncipe encanto e do vilão e do herói já deu faz tempo! (risos) Serio, acho que a galera devia ler pelo fato de que a historia é real e as pessoas se identificam com o drama dos personagens. Exemplo, nenhum personagem meu pode ser taxado de bom ou mal, eles cometem erros, eles tem os seus momentos “vilões”, eles são seres humanos, não foram criados para serem perfeitos. A Angélica, por exemplo, foi uma personagem superamada nesse primeiro volume da história, mas no segundo ela vira ao contrario e se torna uma ameaça para a Roberta. Mas nem por isso a descrevo como vilã, ela não é. É uma menina que sofre como todas as outras e expõe a sua dor de forma rebelde e acaba prejudicando algumas pessoas.O que acontece muito nesse mundo que a gente vive. Sem contar nos temas que Perigosa Amizade aborda, como homossexualidade na adolescência, o uso de drogas, a virgindade, conflito com pais... Temas que influenciam uma geração e as pessoas tem medo de falar sobre. Por isso e tantos outros motivos, as pessoas devem ler Perigosa Amizade.
Bom gente, é isso! Gisela, MUITOOO obrigado mesmo por tirar um pouquinho do seu tempo pra responder as perguntas que o NST fez com muito carinho! Até te perdoo por nunca ter assistido The O.C. Com certeza o livro vai fazer muito sucesso, já está fazendo, na verdade. Espero que tenha gostado. E sim, queremos almofadas também! Rs
E você, curtiu a entrevista? Ficou interessado para saber mais sobre a autora e sobre a história? Aí embaixo estará o link das redes sociais onde vocês poderão comprar/ler sobre. E se ainda quiser concorrer a um exemplar com dedicatória feita pela Gisela Bacelar, é só ficar ligado aqui no blog.
– Bom, vamos lá, quando eu comecei a escrever Perigosa Amizade eu devia ter uns 16 anos, eu não lembro ao certo quando tudo começou... Viu? Por isso eu quis escrever a história! Pelo mesmo motivo que eu amo fotografia (risos) Eu esqueço as coisas muito fácil, eu lembro, mas lembro por partes e, isso sempre foi um problema para mim. Não que eu sofre da memória, mas eu sou muito desligada e, um dos motivos que me levou a começar a escrever, foi querer eternizar bons momentos dos quais eu vivi. Não que a história inteira seja baseada na minha vida, por que não é. Mas os personagens, alguns fatos e características, lembram pessoas que viveram comigo e coisas que rolaram na minha época adolescente. E significa muito pra mim. Muito mesmo! Perigosa Amizade
é o meu relicário (risos).
Como foi o seu processo de escrever um livro, você primeiro fez um resumo de tudo ou foi escrevendo e deixando a trama fluir?
– Então, hoje eu sou mais prática do que quando comecei a escrever. Até por que eu sei tudo o que vai acontecer até o último volume da história... Tcharaaam! (risos) Antes de começar a escrever um livro, eu separo os nomes de cada um dos personagens e descrevo abaixo o que vai acontecer com cada um na trama, por exemplo: Roberta “ se envolve com o Matheus”, “ provocada pelo Denis”, “ Briga com o Matheus”. Soltei um bom spoiler aí, hein?! (risos) Acho que deu para terem uma noção de como funciona. Eu escrevo bem por cima o que vai acontecer, e coloco sempre em ordem para não se perder no tempo na história. Isso é muito importante, por que eu vejo uma galera se perder nos dias contados na historia e a noção de tempo dos personagens ou os fatos que aconteceram. Acontece inclusive com livros profissionais publicados por editoras... Imagina um online? Tem que tomar o dobro de cuidado. Sou muito atenciosa com isso. Se eu falar que se passou um ano na historia, não posso voltar no tempo e fingir que se passou um dia apenas. Escrever também é matemática! (risos) Tem que acompanhar certinho, tem que parecer real... Realidade é tudo.E, por fim, depois de ter escrito tudo o que vai rolar com cada um dos personagens, eu junto tudo nos capítulos, por ordem. Antes de escrever um capítulo eu descrevo em cima o que tem que acontecer naquele capítulo com cada um dos personagens, dai vem a imaginação e a escrita flui. Super indico para quem está começando a escrever.
O que exatamente mudou na história depois que reescreveu? Os fãs de DF terão surpresas?
- Olha que engraçado, eu mudei quase tudo, mas não mudei nada na história... Não é estranho? Digo, eu mudei os nomes dos personagens (a maioria deles) e mudei as cenas, modifiquei as idades e também dei mais personalidade a alguns personagens... Mas, no fim, a história de “Perigosa Amizade – Amigas para sempre” é a mesma. Só contei os fatos de maneira diferente... Acho que ficou mais interessante, espero que os antigos leitores tenham gostado das mudanças.
Qual o seu personagem preferido e porquê?
– Não tenho um personagem preferido, juro! Sou de momentos. Um dia acordo inspirada a escrever sobre o Cachaça e, no outro, quero escrever da Sara. Mas se for para citar um que eu sempre escrevo com facilidade e me animo, é o Matheus.Esse personagem flui muito bem na minha imaginação. Adoro ele.
Quantos livros da série ainda pretende escrever?
– Mais três. Ao total serão 4 volumes. Pelo menos é o que eu penso por enquanto. Vai que muda e eu acrescento mais um numero aí. Nunca se sabe!
A trama foi inspirada em alguns fatos e pessoas. Você ainda tem contato com alguém que "fez" parte da história?
– Não. Infelizmente eu não falo com mais ninguém... Ok, eu sei, existem as redes sociais e tudo mais, mas não é a mesma coisa. E, se falar, vai ser aquela conversa cotidiana de facebook... Oi, tudo bem? Como vai você? Bem, e você? Bem. Quanto tempo! Tchau. (risos).
O universo drama adolescente de DF lembra muito o das séries americanas, como The O.C, One Tree Hill e Gossip Girl. Algumas dessas séries serviu de inspiração na hora de criar a sua história?
– Olha, eu nunca assisti The O.C... não me crucifiquem! Foi por falta de tempo, não sei (risos). Eu sou a–p–a–i–x–o–n–a–d–a por One Tree Hill, e já assisti Gossip Girl, mas não me inspirei em nenhum seriado. Eu sigo outros tipos de inspirações.
Além de Avril Lavigne e Nirvana, quais outros artistas teriam suas músicas na trilha sonora de Perigosa Amizade caso virasse uma seriado?
– Nossa, não pensei sobre, eu escuto muitas músicas diferentes enquanto escrevo. Mas acho que Charlie Brown Jr, com certeza.
Na época em que a história era publicada numa comunidade no Orkut você escrevia junto com a Carla, a que deu vida a personagem Melissa. Vocês ainda são amigas? Ela sabe da existência do livro?
- Olha, não somos inimigas (risos) Mas também não somos amigas. Quer dizer, fica aquele nostalgia quando nos falamos, mas não somos mais as melhores amigas, enfim. E ela sabe do livro, na verdade, acho que ela ficou surpresa comigo seguindo em frente com a história, ninguém nunca acreditou tanto que pudesse dar certo. Mas eu vou até o fim. Nunca se sabe o que eu posso encontrar ao chegar lá. Tem que acreditar!
Assim como na época do Orkut, você pretende voltar com a camisetas de DF? (Só acho que deveria, rs)
– Seria bacana, não é? Poxa, tem umas leitoras que têm as camisetas até hoje e eu nem sei onde foi parar a minha. Sou muito desencanada! Mas eu quero e, como trabalho com muitas marcas de roupa, quem sabe não role uma parceria... Pode acontecer. Eu recebi a proposta para almofadas... Vocês gostam? Seria fofo. (risos)
Se tivesse que dar três dicas essenciais para quem está escrevendo um livro, quais seriam?
– Acredite em você SEMPRE. Deixe as criticas virem, elas podem ajudar mais do que você imagina. Eu fui taxada de burra por diversas vezes e criticaram muito a minha escrita, eu procurei evoluir. Nunca fui uma menina estudiosa, eu era da galera do fundão (risos) E, por ter abandonado o colégio no último ano (olha, outro spoiler!) as coisas pioravam por que as pessoas são quadradas. Elas acham que quem não segue o sistema não pode dar certo. Mas eu sempre me arrisquei e hoje estamos ai. Tô super realizada e contente, e terminei os estudos ok? Fiquem calmos (risos) Outra dica, leia e releia o que você escrever pelo menos umas quatro vezes, eu sei, vai ficar enjoativo, mas é ótimo para aperfeiçoar a sua escrita. O terceiro é, nunca copie, senão a história não vai ser sua. Pense em um nome autentico, não coloque mais um nome que se alguém jogar no Google vai aparecer mais mil resultados semelhantes. Crie, invente, renove. Esse é o maior dom de um escritor, poder trabalhar com a imaginação. Nem todo mundo consegue, acredite.
Qual foi a primeira coisa que pensou assim que terminou de escrever a história?
– Ufa, vou descansar meus braços e mãos. (risos) Juro, eu comecei a reescrever Perigosa Amizade – Amigas para Sempre, numa frenética de dias sem pausa. Eu virava os dias no meu quarto escrevendo e lendo e ouvindo musica e nossa, fui abduzida pela história. Eu tenho uns probleminhas para escrever, não consigo simplesmente chegar e escrever, eu preciso entrar na vida dos personagens, sentir que estou lá... Parece doidera, mas funciona. Imagina, são quase 10 personagens, é muita vida para eu cuidar (risos) Brincadeiras a parte, eu pensei que agora sim o meu sonho se tornava realidade. O primeiro volume é sempre o mais difícil, por que é o inicio de tudo, é onde as pessoas conhecem e decidem se gostam ou não da história.
Pretende fazer uma sessão de autógrafos pelo Brasil?
– Eu pretendo fazer encontros de leitores, como eu já fiz na época antiga de Perigosa Amizade... Era muito legal, mas nada de autógrafos, sou do tipo “gente da gente” gosto de interagir com as pessoas. Se for pra ficar parada tirando foto e assinando livro, vou ter um infarto. Eu preciso conversar, dar risadas e me divertir com os meus leitores. Os encontros servem para isso.
Porque as pessoas deveriam ler Perigosa Amizade?
– Porque esse negocio do príncipe encanto e do vilão e do herói já deu faz tempo! (risos) Serio, acho que a galera devia ler pelo fato de que a historia é real e as pessoas se identificam com o drama dos personagens. Exemplo, nenhum personagem meu pode ser taxado de bom ou mal, eles cometem erros, eles tem os seus momentos “vilões”, eles são seres humanos, não foram criados para serem perfeitos. A Angélica, por exemplo, foi uma personagem superamada nesse primeiro volume da história, mas no segundo ela vira ao contrario e se torna uma ameaça para a Roberta. Mas nem por isso a descrevo como vilã, ela não é. É uma menina que sofre como todas as outras e expõe a sua dor de forma rebelde e acaba prejudicando algumas pessoas.O que acontece muito nesse mundo que a gente vive. Sem contar nos temas que Perigosa Amizade aborda, como homossexualidade na adolescência, o uso de drogas, a virgindade, conflito com pais... Temas que influenciam uma geração e as pessoas tem medo de falar sobre. Por isso e tantos outros motivos, as pessoas devem ler Perigosa Amizade.
Bom gente, é isso! Gisela, MUITOOO obrigado mesmo por tirar um pouquinho do seu tempo pra responder as perguntas que o NST fez com muito carinho! Até te perdoo por nunca ter assistido The O.C. Com certeza o livro vai fazer muito sucesso, já está fazendo, na verdade. Espero que tenha gostado. E sim, queremos almofadas também! Rs
E você, curtiu a entrevista? Ficou interessado para saber mais sobre a autora e sobre a história? Aí embaixo estará o link das redes sociais onde vocês poderão comprar/ler sobre. E se ainda quiser concorrer a um exemplar com dedicatória feita pela Gisela Bacelar, é só ficar ligado aqui no blog.
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